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Resolvendo qualquer problema com o Design Sprint
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Resolvendo qualquer problema com o Design Sprint

Confira os insights sobre o tema, discutido no LDXC Online Week.

O Design Sprint é uma metodologia criada pelo Google, agregando elementos de gestão estratégica, inovação, ciências do comportamento, design e mais. Juliana do Vale, líder de UX Design na Objective, empresa parceira Liferay, contou mais sobre como a estratégia pode ajudar diferentes áreas a resolver problemas.

"Uma metodologia como Design Sprint cabe como solução para problemas em produtos ou serviços e pode ser usada por qualquer equipe: recursos humanos, desenvolvimento, marketing, entre outras" afirmou durante sua palestra no LDXC Online Week realizado em maio de 2020. 

A especialista comenta que com o uso desta metodologia, em um curto espaço de tempo - de 3 a 5 dias - o time envolvido consegue compreender qual o problema a ser resolvido, quais as dores dos usuários e as limitações tecnológicas que possam interferir. Neste mesmo período ainda é criada e testada uma solução para o problema. Dessa forma, fica mais fácil saber se a empresa deve ou não investir mais na construção desta solução. 

"A ideia do Design Sprint é a colaboração. Quanto mais pessoas que possuam conhecimento sobre o problema a ser resolvido sejam envolvidas em sua solução, maior é a chance dessa solução ser efetiva. Isso acontece porque será possível analisar os mais diversos pontos de contato para criação de uma resolução que contemple essas diferentes perspectivas", destaca Vale. Ela comenta ainda que nesta metodologia é necessário considerar não apenas as dores do usuário, como também os objetivos do negócio e as limitações que possam existir. 

A metodologia inclui etapas de discussão com períodos pré-determinados. Essas etapas são mediadas de forma a serem mais produtivas, objetivas e focadas em de fato resolver uma parte do processo da sprint. Estes são os momento em que todo o time se engaja na resolução do problema, aumentando a noção de pertencimento de todos.

Características do Design Sprint

Durante o LDXC Online Week, Juliana do Vale apresentou as principais características do Design Sprint:

  • Colaborativa: as reuniões da sprint são práticas e colaborativas, focadas em como cada especialista pode ajudar na resolução do problema.
  • Multidisciplinar: a ideia é juntar pessoas de diversas áreas impactadas, seja design, negócio, desenvolvimento, marketing, etc. 
  • 100% prática: frameworks específicos são utilizados com foco em elevar a colaboração, criatividade e documentação de tudo que é discutido.

Além disso, a especialista da Objective comentou os papéis fundamentais para o time responsável pela sprint:

  • Facilitador: é responsável pela condução da sprint, administra o tempo das discussões e de todo o processo. Geralmente está envolvido antes do resto do time, preparando a equipe e entendendo como conduzir a dinâmica. Cria o cronograma, cuida para que todos respeitem tempos e prazos, zela pela produtividade e documenta o que está sendo realizado.
  • Time: pessoas de diversas áreas que vão discutir como resolver um determinado problema. É interessante que o facilitador não faça parte do time para que possa analisar com mais distanciamento as discussões e incentivar o grupo a pensar em outras perspectivas. O time é responsável pelas ideias, exploração do contexto, validações e implementações.
  • Decisor: responsável por definir qual o caminho a ser seguido diante das soluções propostas pelo time, geralmente é uma pessoa que tem o papel estratégico de definir o rumo da solução dado o investimento e posicionamento do negócio.

"Também é importante pensar o espaço em que as discussões serão realizadas. Conhecido como war room, este local deve ser livre de distrações para gerar imersão no problema", comenta Vale. 

As seis etapas do Design Sprint

Conhecer as etapas deste processo é importante para compreender como se dá a colaboração dos times e como se desenvolve uma solução. Vale explica mais sobre cada uma delas:

  1. Entender: destinada à equalização de conhecimento. Todos devem expor seus conhecimentos em relação ao desafio, mapear as certezas e dúvidas sobre o problema, e ainda realizar entrevistas para investigar e entender quais são os reais problemas a serem resolvidos.
     
  2. Definir: é o momento em que cada participante irá colocar suas ideias no papel e apresentar aos demais. Junto, o time decidirá quais são as melhores ideias e com qual seguirão para as próximas etapas.
     
  3. Sketch: nesta fase, cada membro do time gera suas alternativas para solucionar o problema. Em seguida, todos compartilham e escolhem as melhores. A ideia é que todos consigam exercer influência no resultado final que será construído a partir da combinação de ideias. Neste momento é bastante comum realizar benchmark para visualizar soluções semelhantes no mercado, analisando seus pontos fortes e oportunidades de melhoria. Além disso, aqui são feitos desenhos e simulações de interfaces, desenhos de processo, ou outros elementos que ajudem a traduzir o que o time pensou como solução.
     
  4. Decidir: quando o time escolhe o caminho a ser seguido e fecha o conceito da solução a partir da análise de tudo o que foi produzido até aqui. O decisor avaliará qual ideia faz mais sentido diante dos objetivos de negócio e limitações técnicas ou de investimento. Neste momento vale priorizar o mínimo produto viável do que será o projeto.
     
  5. Prototipar: finalmente é chegada a hora de prototipar a solução para posterior validação com possíveis usuários e partes interessadas. Se for uma interface, pode ser o protótipo dela e se for um serviço, pode ser a simulação das ações que serão feitas. Não há necessidade desse protótipo ser funcional, na verdade, quanto mais baixa a fidelidade em termos visuais, mais os validadores se sentem confortáveis em criticar e sugerir melhorias.
     
  6. Validar: no momento da validação, é necessário explorar os pontos críticos da solução, ouvindo os usuários finais. Em seguida, o time pode fazer os ajustes mais críticos para posterior definição de quais serão os próximos passos junto aos stakeholders.

E depois da sprint?

"A sprint é apenas um começo, ela definirá se vale a pena o investimento naquela solução ou não. Depois é que o projeto começa a ser desenvolvido e as pessoas passam a ter seus papéis e responsabilidades definidos dentro do roadmap", complementa Juliana do Vale. Ela comenta ainda que é um erro pensar que não haverá trabalho após a sprint. "Pelo contrário, o trabalho começa depois da sprint".

Saiba Mais

O Liferay Digital Experience Conference Online Week reuniu mais de 20 especialistas para debater as principais tendências em experiência digital na atualidade. Conheça estas tendências e mais no site oficial do evento.

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O Design Sprint é uma metodologia criada pelo Google, agregando elementos de gestão estratégica, inovação, ciências do comportamento, design e mais. Juliana do Vale, líder de UX Design na Objective, empresa parceira Liferay, contou mais sobre como a estratégia pode ajudar diferentes áreas a resolver problemas.

"Uma metodologia como Design Sprint cabe como solução para problemas em produtos ou serviços e pode ser usada por qualquer equipe: recursos humanos, desenvolvimento, marketing, entre outras" afirmou durante sua palestra no LDXC Online Week realizado em maio de 2020. 

A especialista comenta que com o uso desta metodologia, em um curto espaço de tempo - de 3 a 5 dias - o time envolvido consegue compreender qual o problema a ser resolvido, quais as dores dos usuários e as limitações tecnológicas que possam interferir. Neste mesmo período ainda é criada e testada uma solução para o problema. Dessa forma, fica mais fácil saber se a empresa deve ou não investir mais na construção desta solução. 

"A ideia do Design Sprint é a colaboração. Quanto mais pessoas que possuam conhecimento sobre o problema a ser resolvido sejam envolvidas em sua solução, maior é a chance dessa solução ser efetiva. Isso acontece porque será possível analisar os mais diversos pontos de contato para criação de uma resolução que contemple essas diferentes perspectivas", destaca Vale. Ela comenta ainda que nesta metodologia é necessário considerar não apenas as dores do usuário, como também os objetivos do negócio e as limitações que possam existir. 

A metodologia inclui etapas de discussão com períodos pré-determinados. Essas etapas são mediadas de forma a serem mais produtivas, objetivas e focadas em de fato resolver uma parte do processo da sprint. Estes são os momento em que todo o time se engaja na resolução do problema, aumentando a noção de pertencimento de todos.

Características do Design Sprint

Durante o LDXC Online Week, Juliana do Vale apresentou as principais características do Design Sprint:

  • Colaborativa: as reuniões da sprint são práticas e colaborativas, focadas em como cada especialista pode ajudar na resolução do problema.
  • Multidisciplinar: a ideia é juntar pessoas de diversas áreas impactadas, seja design, negócio, desenvolvimento, marketing, etc. 
  • 100% prática: frameworks específicos são utilizados com foco em elevar a colaboração, criatividade e documentação de tudo que é discutido.

Além disso, a especialista da Objective comentou os papéis fundamentais para o time responsável pela sprint:

  • Facilitador: é responsável pela condução da sprint, administra o tempo das discussões e de todo o processo. Geralmente está envolvido antes do resto do time, preparando a equipe e entendendo como conduzir a dinâmica. Cria o cronograma, cuida para que todos respeitem tempos e prazos, zela pela produtividade e documenta o que está sendo realizado.
  • Time: pessoas de diversas áreas que vão discutir como resolver um determinado problema. É interessante que o facilitador não faça parte do time para que possa analisar com mais distanciamento as discussões e incentivar o grupo a pensar em outras perspectivas. O time é responsável pelas ideias, exploração do contexto, validações e implementações.
  • Decisor: responsável por definir qual o caminho a ser seguido diante das soluções propostas pelo time, geralmente é uma pessoa que tem o papel estratégico de definir o rumo da solução dado o investimento e posicionamento do negócio.

"Também é importante pensar o espaço em que as discussões serão realizadas. Conhecido como war room, este local deve ser livre de distrações para gerar imersão no problema", comenta Vale. 

As seis etapas do Design Sprint

Conhecer as etapas deste processo é importante para compreender como se dá a colaboração dos times e como se desenvolve uma solução. Vale explica mais sobre cada uma delas:

  1. Entender: destinada à equalização de conhecimento. Todos devem expor seus conhecimentos em relação ao desafio, mapear as certezas e dúvidas sobre o problema, e ainda realizar entrevistas para investigar e entender quais são os reais problemas a serem resolvidos.
     
  2. Definir: é o momento em que cada participante irá colocar suas ideias no papel e apresentar aos demais. Junto, o time decidirá quais são as melhores ideias e com qual seguirão para as próximas etapas.
     
  3. Sketch: nesta fase, cada membro do time gera suas alternativas para solucionar o problema. Em seguida, todos compartilham e escolhem as melhores. A ideia é que todos consigam exercer influência no resultado final que será construído a partir da combinação de ideias. Neste momento é bastante comum realizar benchmark para visualizar soluções semelhantes no mercado, analisando seus pontos fortes e oportunidades de melhoria. Além disso, aqui são feitos desenhos e simulações de interfaces, desenhos de processo, ou outros elementos que ajudem a traduzir o que o time pensou como solução.
     
  4. Decidir: quando o time escolhe o caminho a ser seguido e fecha o conceito da solução a partir da análise de tudo o que foi produzido até aqui. O decisor avaliará qual ideia faz mais sentido diante dos objetivos de negócio e limitações técnicas ou de investimento. Neste momento vale priorizar o mínimo produto viável do que será o projeto.
     
  5. Prototipar: finalmente é chegada a hora de prototipar a solução para posterior validação com possíveis usuários e partes interessadas. Se for uma interface, pode ser o protótipo dela e se for um serviço, pode ser a simulação das ações que serão feitas. Não há necessidade desse protótipo ser funcional, na verdade, quanto mais baixa a fidelidade em termos visuais, mais os validadores se sentem confortáveis em criticar e sugerir melhorias.
     
  6. Validar: no momento da validação, é necessário explorar os pontos críticos da solução, ouvindo os usuários finais. Em seguida, o time pode fazer os ajustes mais críticos para posterior definição de quais serão os próximos passos junto aos stakeholders.

E depois da sprint?

"A sprint é apenas um começo, ela definirá se vale a pena o investimento naquela solução ou não. Depois é que o projeto começa a ser desenvolvido e as pessoas passam a ter seus papéis e responsabilidades definidos dentro do roadmap", complementa Juliana do Vale. Ela comenta ainda que é um erro pensar que não haverá trabalho após a sprint. "Pelo contrário, o trabalho começa depois da sprint".

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O Liferay Digital Experience Conference Online Week reuniu mais de 20 especialistas para debater as principais tendências em experiência digital na atualidade. Conheça estas tendências e mais no site oficial do evento.

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Originally published
December 18, 2020
 last updated
December 18, 2020
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